Tenho ouvido muita gente (pelo menos 7 dos meus amigos imaginários) contestar a minha pertença ao Blog "Diário Ateísta". Parece paradoxal e incoerente. Afinal, como posso eu dizer-me ateísta, e divulgar o Pipismo (que além de ser um negócio, uma filosofia, um modo de vida, uma ideologia político partidária e meta-partidária, e mais, muito mais, também é uma religião - a VERDADEIRA religião, coerente inclusivamente com as restantes, embora num paradigma de superioridade)?
Hã?
O que é que eu tenho a responder a esta grave acusação?
1- É, de facto, paradoxal. Mas os paradoxos são eles próprios também parte do Pipismo. Ao alimentar paradoxos, desde que com eles saiba viver e trabalhar e encontrar o equilíbrio (ou mesmo que se dê a situação oposta, ou intermédia) estou a fortalecer a vivência do Pipismo.
Ao criá-los, ao eliminá-los, ao esclarecê-los, ao mistificá-los, ao resolvê-los, ao encobri-los... O Pipismo está em todo o lado. TODO.
E em lugar nenhum, senão na nossa mente, e na maioria dos espaços físicos, místicos, imaginários e mentais, uma maioria tão esmagadora que os engloba a todos.
2- Faz tudo parte do Plano (olhar alucinado). Fazendo parte do movimento ateísta, posso desintoxicá-lo por dentro. Posso insidiosamente levá-los a ver a LUZ. Posso levá-los a descobrir e viver a VERDADE PIPISTA.
3- O movimento ateísta pode aliás ser parte do mais vasto movimento Pipista. Sabemos bem que o Pipismo é coerente (e superior) com as demais religiões. Mesmo quando elas são incoerentes em si e entre si. O Pipismo está num nível acima das demais Religiões, já que não se limita a ser uma religião e um negócio, sendo também uma filosofia, um modo de vida, uma ideologia político-partidária e meta-partidária, um reiciptuário culinário alternativo e convencional, um conjunto de doutrinas cinematograficas que as engloba a todas, o espírito que conduz a maçonaria, a opus dei, a redação das populares revistas "Maria" e "Playboy", e mais, muito mais.
Da mesma forma, o Pipismo é superior ao ateísmo, e tem obrigação de controlar o movimento ateísta. Pode parecer um paradoxo querermos dar a dízima a crentes-ateus, mas fá-lo-emos, tal como em relação aos demais crentes (retendo os restantes 90% dos respectivos rendimentos, como é óbvio!).
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