terça-feira, outubro 08, 2013

God, Nation & Men... Lots of men.


Our sexual life generally consists of BDSM, especially sadomasochism. Our brothers aren’t engaged in tenderness on silk sheets—we commit truly manly acts….Almost all nationalists have a piercing, traditional leather skinhead jackboots, and blue jeans, which became a sexual fetish for us long ago, as well as shaven heads. By our nature, sexual intercourse is rough. This is similar to primitive passion. Some of us have slaves, but they often aren’t nationalists. We treat sex as something sacred. This is similar to how believers treat God. Sex is a transmission of passion, emotions, pleasure and—last but not least—sperm into the body of a brother. We give part of each other. This is a very important part of our sexual life. From outside, it can seem as if we treat sex too thoughtlessly, but this isn’t the case; each act of sexual intercourse between brothers bears a deeper meaning. It is a secret ceremony between the devoted.

Mais aqui: http://www.queerty.com/gay-russian-neo-nazis-are-fighting-and-fisting-for-gay-rights-or-something-20130802/

segunda-feira, outubro 07, 2013

PiPismo culinário no Comboio

No comboio:

Senhora - Aquela brasileira não sabia cozinhar.
Eu - [Oh não! Uma daquelas senhoras nos transportes que quer meter conversa a todo o custo! Estou aqui com a minha namorada, não quero estar a dar conversa a uma estranha. Vou tentar não dar trela, é difícil que resulte, mas vou tentar]
Senhora - Estava-me a pedir umas receitas e eu dei-as.
(silêncio)
Senhora - É que eu trabalhava num restaurante, e não queria nada dessas coisas da certificação profissional, nem nada disso. Queria era ver o freguês satisfeito. Comigo era «tacho ao fundo».
(silêncio)
Senhora - Sabe o que é «tacho ao fundo»?
Eu - [Oh não! Uma armadilha. Eu estou em silêncio e ela a olhar para a minha cara, depois de me ter feito esta pergunta. Se lhe respondo, já sei que não terei descanso. NÃO!]
Senhora - Sabe o que é?
Eu - ... err... Não.
Senhora - Tacho ao fundo era até ao último bocadinho. Tudo o que eu cozinhava acabava-se. Os fregueses não queriam outra coisa.
Namorada - Então pode-me ensinar algum prato?
Senhora - (Visivelmente perturbada com a intromissão a despropósito) Sim, menina.
(silêncio)
Namorada - Eu gostava
Senhora - Então qual quer?
Namorada - Um qualquer. Um à sua escolha.
Senhora - Não, a menina tem de escolher.
Namorada - Arroz de peixe.
Senhora - (Contrariada) Arroz de peixe não sei.
Namorada - Então é melhor escolher a senhora.
Senhora - Quer de que região?
Namorada - De que região é a senhora?
Senhora - Do Minho.
Namorada - Então prefiro um prato do Minho. Mas costumam ser pesados, os pratos do Norte, não é?
Senhora - São, pesados são.
Namorada - Pois, eu preferia um do Minho que não fosse pesado.
Senhora - Mas eles são pesados, são.
Namorada - Sopa de peixe. Eles fazem uma boa sopa de peixe, e eu gosto de sopa de peixe.
Senhora - (sem estar a gostar muito da conversa) Mas a menina sabe fazer sopa de peixe?
Namorada - Não. Por isso é que gostava de saber.
Senhora - (hesitante) Então é assim... Faz um bom refogado, e põe muito coentro. Mesmo muito coentro. Tem de cozer o peixe à parte.
Namorada - Com sal é água?
Senhora - Com sal e água.
Namorada - E depois?
Senhora - Depois junta. Ah! E há também o arroz! Tem de fazer o arroz, e depois junta tudo.
Namorada - E é isso a sopa de peixe?
Senhora - Não! (Como quem diz «onde é que foi buscar essa ideia??)
Namorada - Não é sopa de peixe?
Senhora - Isto é arroz de peixe!
Namorada - Então e sopa?
Senhora - Sopa é igual, mas junta mais água.