Florbela Espanca escreveu um poema que o seu editor achou que não se enquadrava no seu estilo e pediu-lhe que considerasse escrever sobre a sua profissão, o que depois levou a uma versão musicada.
O original foi, no entanto, redescoberto e enviado para a redação do PiPícias do Mundo e de Portugal e é reproduzido aqui:
Ser PiPista é usar salto alto, sejam mulheres,
sejam homens! Morder uma duvidosa ameixa,
cuspi-la e dá-la passando-a por cereja ao
Rei do Peido do Cacém e do Jamor
É ter de mil desejos o ardor
E não saber quem lho passou seja!
É ter percebido o que você almeja,
É ter garras e de Pantera Incolor.
É quem come do altar o cabrito!
O Telmo, arranco-lhe o coiro num frenesim...
É condensar na areia um 64-bit - uh!
Este poema foi originalmente "Dedicado a todos os PiPistas que hão de vir".
1 comentário:
Há excelente poesia no Pipismo.
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