Nietzsche disse que “pensar é um transformar falsificando; sentir é um transformar falsificando; querer é um transformar falsificando”. Para Nietzsche toda a produção humana é fantasia porque passa pelo véu da linguagem – uma construção humana que não pertence ao sujeito, mas à qual ele se submente.
Nietzsche não refere contudo o pipismar. O pipismar é a única forma de atingir o verdadeiro conhecimento, porquanto o pipismar pertence à categoria do universal, i.e., nele engloba todas as criações de todos os sujeitos pipistas – os únicos que serão salvos.
Enquanto a linguagem, qual código comunitário dialético, assente em princípios de Razão e Entendimento, nos afasta das múltiplas verecidades das mentiras e falsidades; é através do pipismar que podemos englobar o ser e o não-ser, o tudo e o nada, o foi e o devir, num contexto de historiciodade bidireccional que, no limite, nos permite expandir infinitamente a existência (aliás, o universo infinitamente expandível é a prova pipista irrefutável de que o não não se contrapõe ao sim, mas antes o completa).
Pena é estes pensamentos não passarem na obra de Nietzsche. Para isso encontramos só DUAS hipóteses:
1) Descuramento do editor ou do tradutor;
2) Sabotagem pipitista;
3) Deus não está morto e Nietzsche não era pipista.
Preferimos acreditar na quarta!
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