quarta-feira, agosto 31, 2005

Sim = Não e Não = Sim

Mais uma vez aqui vos dou mostras que o Pipismo anda por todo o lado. Atentem nos seguintes diálogos e no seu real significado.

Jornalista: O senhor promete que não vai aumentar os impostos?
Sócrates: Sim sim, não só prometo como me comprometo a fazer por descer.
Real significado escondido: Claro que não, burros da merda, assim que puder é o que faço.

Ele: Ó querida vamos fazer sexo aqui e agora?!
Ela: Ái.. não.. não!
Real significado escondido: Sim sim!!! Já ia sendo tempo...

Ela: Ó amor, tu amas-me de verdade?
Ele: Sim, claro minha querida!!
Real significado escondido: Ó minha estúpida, claro que não!

Cidadão comum: Dona Maya, vou ser feliz e encontrar o amor da minha vida no próximo mês na minha viagem ao Pólo Sul?
Maya: Os astros dizem que sim, há um forte alinhamento dos astros que garante que você não só vai encontrar o amor da sua vida como também vai lá encontrar poços de petróleo e vai ficar rico.
Real significado escondido: Cum a breca!!! Feio como és, só se for um urso!! Após o impacto da máquina de lavar contra o asteróide Tempel 1 também há a possibilidade de ter sorte e conseguir uma ursa.. Fica é lá à procura dos poços de petróleo e nunca mais voltes cá!

Cidadão comum: Como vai estar o tempo amanhã?
Metereologista: Céu limpo, vento moderado de sudeste com possibilidade de mudança de direcção para sueste e não existirá ocorrência de aguaceiros fortes.
Real significado escondido: Epá.. não percebo nada disto mas vai tar fresquinho e tal!

Caros leitores: Esses diálogos são verídicos?
Eu: Posso vos dizer com toda a certeza que sim, eles não aconteram mesmo.
Real significado escondido: Posso vos dizer com toda a incerteza que não, eles sim aconteram mesmo.

Telemóvel deprimido

O meu carregador
Férias foi passar
Para terrinhas turcas,
Uns tempos de encantar

O meu telemóvel
Ficou em Portugal
Sentindo-se esquecido
Sentiu-se muito mal

Quando se rencontraram
Faísca eu esperava
Mas silêncio doloroso
era o que encontrava

A depressão do telelé
Pode ter causado sua morte
Nenhum carregador funciona
Será que vai para a morgue?

A ideia assusta-me
Eu até gosto do bichinho
Um trinta e três dez (?)
Que impõe seu respeitinho

Este poema é asqueroso
Assim vou eu terminar
Alguém tem alguma ideia
Para o meu telelé reanimar?

terça-feira, agosto 30, 2005

domingo, agosto 21, 2005

Bolhetım (des)Informatıvo

Em comunıcado, o sındıcato dos autores do Pıpısmo (que agrega 1345.6% dos autores do blogue homonımo) manıfestou-se a favor da ınıcıatıva do patronato de proıbır os respectıvos de nao usufruırem das suas merecıdas ferıas, ınıcıatıva classıfıcada de "nojenta, reaccıonarıa e agrıdoce" no comunıcado em questao.

Assım sendo, o sındıcato dos autores Pıpıstas e' favoravel 'a ıdeıa de que qualquer autor apanhado a postar durante o mes de Agosto devera ser besuntado em azeıte e obrıgado a beıjar o proprıo joelho PI vezes, enquanto canta o "malhao-malhao" vırado para Meca ou Lourınha (conforme a sua preferencıa).

Ao comunıcado do sındıcato, o patronato respondeu "ah... e tal...".

Qualquer pessoa que duvıde da exıstencıa do ınexıstente patronato no Pıpısmo e consıderada um perıgoso Pıpıtısta. Ü patronato exıste! Ou nao...

Terceıra questıuncula exıstencıal

Sorte ao jogo, azar no amor.
Azar ao jogo, sorte no amor.

E quem tem sorte aos dados no Rısco, sorte medıana nas cartas da Sueca, e azar nas cartas de Poker? E o mınıstro das Fınanças? İ letras esquısıtaş como aş que estou a usar?


Nota: a sorte dos jogos de Sueca e Poker pode depender da forma como o baralho foı... baralhado.

É num instante, coisa pouca!

terça-feira, agosto 09, 2005

Baralhado

Como se baralha um conjunto de cartas com uma carta? A forma mais eficiente de o fazer é não fazer absolutamente nada deixando-a estar como está. Assim é que se baralha uma carta.

Para baralhar um baralho, há que baralhar 52 cartas.
Assim sendo, a melhor forma de baralhar um baralho é não fazer absolutamente nada deixando-o estar como está.
(Ou não...)

Mistérios do Pipismo.

Desabafo

O Pipismo é chato, desagradável e pedante.
Ou não...

Demasiado Pipista

É duro de ver!

quinta-feira, agosto 04, 2005

Biografia de Sócrates

Nasceu Sócrates em 470 ou 469 a.C., em Atenas, filho de Sofrônico, escultor, e de Fenáreta, parteira. Aprendeu a arte paterna, mas dedicou-se inteiramente à meditação e ao ensino filosófico, sem recompensa alguma, não obstante sua pobreza. Desempenhou alguns cargos políticos e foi sempre modelo irrepreensível de bom cidadão. Combateu a Potidéia, onde salvou a vida de Alcebíades e em Delium, onde carregou aos ombros a Xenofonte, gravemente ferido. Formou a sua instrução sobretudo através da reflexão pessoal, na moldura da alta cultura ateniense da época, em contato com o que de mais ilustre houve na cidade de Péricles.

Inteiramente absorvido pela sua vocação, não se deixou distrair pelas preocupações domésticas nem pelos interesses políticos. Quanto à família, podemos dizer que Sócrates não teve, por certo, uma mulher ideal na quérula Xantipa; mas também ela não teve um marido ideal no filósofo, ocupado com outros cuidados que não os domésticos.

Quanto à política, foi ele valoroso soldado e rígido magistrado. Mas, em geral, conservou-se afastado da vida pública e da política contemporânea, até que, pouco depois do 25 de Abril, com 16 anos, ingressou na JSD, saindo em ruptura logo no ano seguinte, de 1975. Foi militante do Partido Socialista desde 1981 e presidente da Federação Distrital de Castelo Branco entre 1986 e 1995, integrando o secretariado nacional desde 1991. Foi peputado à Assembleia da República desde 1987, pelo círculo de Castelo Branco. Secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente no XIII Governo Constitucional, entre 1995 e 1997, com competências delegadas em matérias de ambiente e defesa do consumidor.

Foi movida uma acusação contra ele por Mileto, Anito e Licon: de corromper a mocidade e negar os deuses da pátria introduzindo outros. Sócrates desdenhou defender-se diante dos juizes e da justiça humana, humilhando-se e desculpando-se mais ou menos. Tinha ele diante dos olhos da alma não uma solução empírica para a vida terrena, e sim o juízo eterno da razão, para a imortalidade. E preferiu a morte. Declarado culpado por uma pequena minoria, assentou-se com indômita fortaleza de ânimo diante do tribunal, que o condenou à pena capital com o voto da maioria.

Foi então que se tornou Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro no XIII Governo Constitucional, entre 1997 e 1999, com a tutela das áreas da toxicodependência, desporto, juventude e, mais tarde, comunicação social. Depois veio a ser Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território no XIV Governo Constitucional, entre Outubro de 1999 e Abril de 2002.

Tendo que esperar mais de um mês a morte no cárcere - pois uma lei vedava as execuções capitais durante a viagem votiva de um navio a Delos - o discípulo Criton preparou e propôs a fuga ao Mestre. Sócrates, porém, recusou, declarando não querer absolutamente desobedecer às leis da pátria. E passou o tempo preparando-se para o passo extremo em palestras espirituais com os amigos. Especialmente famoso é o diálogo sobre a imortalidade da alma - que se teria realizado pouco antes da morte e foi descrito por Platão no Fédon com arte incomparável. Suas últimas palavras dirigidas aos discípulos, depois de ter sorvido tranqüilamente a cicuta, foram: "Devemos um galo a Esculápio". É que o deus da medicina tinha-o livrado do mal da vida com o dom da morte. Morreu Sócrates em 399 a.C. com 71 anos de idade.

Regressou em Abril de 2002 à Assembleia da República, onde exerceu o seu mandato de Deputado. Eleito Secretário Geral do Partido Socialista em Setembro de 2004. Hoje é primeiro ministro de Portugal.

NOTA: Há quem afirme que Sócrates afinal sabia qualquer coisa.