quarta-feira, agosto 31, 2005

Telemóvel deprimido

O meu carregador
Férias foi passar
Para terrinhas turcas,
Uns tempos de encantar

O meu telemóvel
Ficou em Portugal
Sentindo-se esquecido
Sentiu-se muito mal

Quando se rencontraram
Faísca eu esperava
Mas silêncio doloroso
era o que encontrava

A depressão do telelé
Pode ter causado sua morte
Nenhum carregador funciona
Será que vai para a morgue?

A ideia assusta-me
Eu até gosto do bichinho
Um trinta e três dez (?)
Que impõe seu respeitinho

Este poema é asqueroso
Assim vou eu terminar
Alguém tem alguma ideia
Para o meu telelé reanimar?

1 comentário:

milton disse...

Chegou a hora dele descansar em paz! Terminou um ciclo da vida dele! Agora tens de o enterrar e regar todos os dias ao nascer do sol para poderem nascer novos transístores belos e queridos!